quarta-feira, fevereiro 15, 2006

tudo o que tenho são sentimentos pequenos
doenças que
crescem na ambiguidade dos dedos

fragilidades
homens com pés enlameados
nas artérias diáfanas
no sono definitivo.

pernoito e a manhã não tardará a perseguir-me
com as suas agulhas incandescentes

tudo o que tenho são pequenos sentimentos
à prova de bala

os mesmos rastos no caminho de casa.

2 comentários:

Unattached disse...

You are back. And I'm glad. :)

Muito bom (como alias ja é normal).

bjs

[Dementia] disse...

Gosto imenso deste blog... Muito bom o poema... Não dá para dizer qur não gosto de nenhum dos poemas deste blog... e simplesmente lindo. :)

bjs