Há o fogo, e sua ausência eu li nas cartas,
Há o retrato empoeirado sobre a mesa,
A cabeceira das coisas
Nunca é diferente do que eu pensei,
É tudo paciência, é prece, é jogo, eu sei,
Dói feito carne sob as unhas,
Que me atravessam fazendo surpresa,
Rasgando cartas,
Triturando as lembranças de sua letra desenhada,
Letra de mulher, oca e encarrilhada,
Amontoado de coisas.
É tudo um atropelo, um entalo, e nunca sai,
Então seu nome me embaraça enquanto cai,
É pestilência, beijo ardente, mãe e pai,
Cutículas e coisas de mulher.
Há um lugar no espaço onde a mulher se localiza,
Quem sabe uma carta perfumada me saiba ler.
Agora me extravasa, preguiçosa, a brisa,
Também raquéis, marias, lias,
Rondando os pés da mesa,
Passando feito foto, cortando feito carta,
Eu nunca lembro a oração que é certa,
É sempre diferente e eu não notei.
É tudo indiferença, é logro, é outra vez,
Deus ainda insiste em me aparar as unhas,
Pr’eu não arranhar o Filho por detrás da barba.
Eu sigo descascando minha pele até sangrar,
Sigo dormindo cedo, sentindo muito medo,
E quando chove, seu nome cai do céu...
quarta-feira, julho 05, 2006
sexta-feira, junho 09, 2006
"Anos, Metamorfoses & Companhia Lda."
Estão convidados a aparecer amanhã, Sábado, 10 de Junho pelas 15h na galeria mixsoul para o lançamento do livro "Anos, Metamorfoses & Companhia Lda." de Maria Rocha (ao que parece, sou eu).
Para mais informações, visitar os links que se seguem:
terça-feira, maio 09, 2006
Explícito
não há muito que te pertença aqui nos destroços das palavras
que conseguiste arrancar do meu corpo
ficaram as nódoas do sangue inextinguível
por entre as camadas de pele
ficaram os ossos no mesmo sítio
apesar do ruído dos mesmos a estalar ter ensurdecido um par de ouvidos
na verdade, não há nada que te pertença nestes centímetros de carne
além dos destroços das palavras
e
das marcas dos dentes incisivos na parte de dentro dos pulsos
nunca te contaram a história da evolução e do progresso, pois não?
repara: uma linha permite-nos evoluir mas um círculo não
da próxima, alimenta-te de forma linear
que conseguiste arrancar do meu corpo
ficaram as nódoas do sangue inextinguível
por entre as camadas de pele
ficaram os ossos no mesmo sítio
apesar do ruído dos mesmos a estalar ter ensurdecido um par de ouvidos
na verdade, não há nada que te pertença nestes centímetros de carne
além dos destroços das palavras
e
das marcas dos dentes incisivos na parte de dentro dos pulsos
nunca te contaram a história da evolução e do progresso, pois não?
repara: uma linha permite-nos evoluir mas um círculo não
da próxima, alimenta-te de forma linear
sábado, abril 15, 2006
reticências
Reparo: digo coisas que não têm som. Digo coisas estranhas que se arrastam pelos limites
da casa, o que existe lá fora, já se sabe, é outra coisa, é estranho,
é frio ou quente, dependendo das estações do ano,
o ano move-se, lá fora, rodopiando espinhas de peixes e penas de aves
à janela, peixes beijando aves, comendo aves,
aves bebendo peixes, voando para longe com espinhas cravadas nos olhos.
Digo coisas: peixes, aves
e nessas coisas que digo não ponho sentimento algum,
sentido algum,
reparo nisso, na falta de uma coisa mais que já não há.
Reparo nos peixes ao lume, mortos, mas vivos de escamas e de espinhas e de olhos
sem luz sem qualquer láctea humidade de estrelas aquáticas.
Reparo no que digo e calo-me perante o absurdo das palavras.
Penso e reparo e digo coisas. Coisas estranhas.
Café. Entranhas.
da casa, o que existe lá fora, já se sabe, é outra coisa, é estranho,
é frio ou quente, dependendo das estações do ano,
o ano move-se, lá fora, rodopiando espinhas de peixes e penas de aves
à janela, peixes beijando aves, comendo aves,
aves bebendo peixes, voando para longe com espinhas cravadas nos olhos.
Digo coisas: peixes, aves
e nessas coisas que digo não ponho sentimento algum,
sentido algum,
reparo nisso, na falta de uma coisa mais que já não há.
Reparo nos peixes ao lume, mortos, mas vivos de escamas e de espinhas e de olhos
sem luz sem qualquer láctea humidade de estrelas aquáticas.
Reparo no que digo e calo-me perante o absurdo das palavras.
Penso e reparo e digo coisas. Coisas estranhas.
Café. Entranhas.
sábado, março 18, 2006
epigrama
vil vivera
ora envelhecia
(envilecia)
loquaz avesso
de quixote
(surdo e vesgo)
sem moinhos
Márcia Maia
ora envelhecia
(envilecia)
loquaz avesso
de quixote
(surdo e vesgo)
sem moinhos
Márcia Maia
domingo, março 12, 2006
Depuraçao
Pudesse eu inventar
uma palavra pura...
Que tivesse em si
tudo e cada coisa
ao mesmo tempo,
o maior dos prazeres.
Mas não invento
que nunca mais
repeteria o prazer
morrendo nele.
Tiago Tejo
uma palavra pura...
Que tivesse em si
tudo e cada coisa
ao mesmo tempo,
o maior dos prazeres.
Mas não invento
que nunca mais
repeteria o prazer
morrendo nele.
Tiago Tejo
sexta-feira, março 10, 2006
Bestiário Um
quarta-feira, março 08, 2006
Heptágono I
a noite não tem aquilo a que se possa chamar de
som
não tem aquilo que se possa chamar de
cheiro
apenas se estende por onde são os pântanos da alma,
por onde são as pestanas do mundo,
arrastando sonhos. folhas.
som
não tem aquilo que se possa chamar de
cheiro
apenas se estende por onde são os pântanos da alma,
por onde são as pestanas do mundo,
arrastando sonhos. folhas.
sexta-feira, março 03, 2006
Igniçao
Apetece-me
pegar em mim,
desfazer-me.
Voltar a montar
tal como vinha
no livrinho de
instruções.
Por mero acaso
trocar a ordem
acabar metáfora.
Tiago Tejo
pegar em mim,
desfazer-me.
Voltar a montar
tal como vinha
no livrinho de
instruções.
Por mero acaso
trocar a ordem
acabar metáfora.
Tiago Tejo
quarta-feira, março 01, 2006
Palavras Ditas
terça-feira, fevereiro 28, 2006
A Teoria do Punho
tudo me é eterno
os punhos nunca envelhecem
apesar de eu já lhes sentir ténues linhas
que o tempo vem desenhando a cada nascimento que faço
a vontade de arrumar a um canto a cabeça e tudo o que lhe pertence
é agora primordial como o eu agarrar agora mesmo dentro do punho
toda a minha força e decidir se o abro ou se o fecho
escolhe-se arrumar-se o corpo a um canto
primeiro o corpo
a cabeça
os membros
os olhos
a boca – que já de nada serve há muito
os punhos nunca
tudo me é eterno e os punhos jamais cedem
mesmo se gastos
mesmo se mortos
a minha morte é outra
a minha é outra.
os punhos nunca envelhecem
apesar de eu já lhes sentir ténues linhas
que o tempo vem desenhando a cada nascimento que faço
a vontade de arrumar a um canto a cabeça e tudo o que lhe pertence
é agora primordial como o eu agarrar agora mesmo dentro do punho
toda a minha força e decidir se o abro ou se o fecho
escolhe-se arrumar-se o corpo a um canto
primeiro o corpo
a cabeça
os membros
os olhos
a boca – que já de nada serve há muito
os punhos nunca
tudo me é eterno e os punhos jamais cedem
mesmo se gastos
mesmo se mortos
a minha morte é outra
a minha é outra.
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
sub mare
vi hoje Lisboa largar-se ao céu em braços e cabelos que poderiam também ser estrelas, poderiam ser casas caídas em ruas cujo nome não sei, poderiam ser e foram nesse mesmo instante
uma palavra nunca dita a tempo
ou os dedos que se perderam em afectos numa pele sem destino aparente
ou os olhos que se cruzaram num fogo súbito
pois que tudo se consome assim num pé de fogo, dançando
dir-te-ia meu amor julgando cabelos e dedos magros compridos o que afinal eram estrelas e um reflexo incrível sobre o Rio, Lisboa submersa largando-se em tons azuis, dir-te-ia todas as mentiras, as mais lindas, as que se conjugassem numa só noite.
num só corpo, indivisível. indizível.
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
tudo o que tenho são sentimentos pequenos
doenças que
crescem na ambiguidade dos dedos
fragilidades
homens com pés enlameados
nas artérias diáfanas
no sono definitivo.
pernoito e a manhã não tardará a perseguir-me
com as suas agulhas incandescentes
tudo o que tenho são pequenos sentimentos
à prova de bala
os mesmos rastos no caminho de casa.
doenças que
crescem na ambiguidade dos dedos
fragilidades
homens com pés enlameados
nas artérias diáfanas
no sono definitivo.
pernoito e a manhã não tardará a perseguir-me
com as suas agulhas incandescentes
tudo o que tenho são pequenos sentimentos
à prova de bala
os mesmos rastos no caminho de casa.
domingo, fevereiro 12, 2006
Vida Besta
Não há nada, só o cheiro de amoníaco,
O ar de faxina na casa, não há mais pó aqui,
Não há nada, nada, só o seu olhar demoníaco,
Seu jeito estranho de andar procurando por mim.
E quando passa um carro novo anunciado na tevê,
Eu tento associar a propaganda e o prazer.
Só volta o cheiro forte e detergente,
Como se as baratas já pudessem nos pegar,
Na volta não há nada além do banho em jatos quentes,
Sua língua enfraquecida, em vão tentando me afogar.
Enquanto a lua é reciclada em quartos de aluguel,
Indefinida e simples, derivando em outro céu.
Não foi nada, só me arde os olhos o brilho da limpeza,
O aspecto de coisa que não se deve mais mexer,
Não foi nada, nada, só esse leite cru, tristeza,
Sua fome desses pratos que eu nem quero conhecer.
No entanto do seu rosto verte sangue, colorido,
No entanto eu sempre sou tão distraído.
Já lhe disse, não há nada, só esse cheiro insuportável,
E tudo me incomoda, eu sei, não posso disfarçar,
É tolice dar às coisas um sabor mais agradável,
Já que de toda maneira vou morrer noutro lugar.
E quando a rua se ilumina eu só penso na cachaça,
Lembro e esqueço de você, caio na cama e acho graça.
O ar de faxina na casa, não há mais pó aqui,
Não há nada, nada, só o seu olhar demoníaco,
Seu jeito estranho de andar procurando por mim.
E quando passa um carro novo anunciado na tevê,
Eu tento associar a propaganda e o prazer.
Só volta o cheiro forte e detergente,
Como se as baratas já pudessem nos pegar,
Na volta não há nada além do banho em jatos quentes,
Sua língua enfraquecida, em vão tentando me afogar.
Enquanto a lua é reciclada em quartos de aluguel,
Indefinida e simples, derivando em outro céu.
Não foi nada, só me arde os olhos o brilho da limpeza,
O aspecto de coisa que não se deve mais mexer,
Não foi nada, nada, só esse leite cru, tristeza,
Sua fome desses pratos que eu nem quero conhecer.
No entanto do seu rosto verte sangue, colorido,
No entanto eu sempre sou tão distraído.
Já lhe disse, não há nada, só esse cheiro insuportável,
E tudo me incomoda, eu sei, não posso disfarçar,
É tolice dar às coisas um sabor mais agradável,
Já que de toda maneira vou morrer noutro lugar.
E quando a rua se ilumina eu só penso na cachaça,
Lembro e esqueço de você, caio na cama e acho graça.
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
Poesia e Sanamunda - INFORMAÇÕES
Autocarros Lisboa -> Damaia: 11; 46; 63; 64; 67;
Combóio: Linha de Sintra, estação Sta. Cruz/Damaia (seguir intruções do mapa)
Taxis Lisboa -> Damaia: regra geral, por volta dos 9 euros.
Contactos em caso de emergência "socorro, cheguei à Damaia e estou perdido!": 96 779 02 41 / 91 966 14 95/ 93 658 45 36
(clicai na imagem para que se amplie)
quinta-feira, janeiro 26, 2006
POESIA & MÚSICA
quinta-feira, janeiro 19, 2006
Sujidade de luzes sem filamento
no silêncio, querido
através das madressilvas
através dos olhos
contámos segredos de sangue um ao outro
através das sombras que cortam como madressilvas
nas casas abandonadas por entre sombras
e madressilvas
contámos segredos e descompusémos lençóis
e perguntámos
para onde dão certas portas
para onde dão certos corredores
meu amor
meu querido
através da noite queimámos madressilvas
para afugentar as sombras e bebemos
amargos e sem sede
o sangue que me escorria das pernas.
meu querido, sanguínea forma que me conta
histórias quando anoitece,
embala as minhas pestanas e os meus olhos por dentro da noite
e descobre-me por entre as ruínas das cidades.
tudo em volta ardeu, meu amor,
meu querido,
não me restam mais anéis nem mais dedos
para pôr anéis
não me restam mais sombras
só segredos, meu querido,
prontos a cortar as sombras como se madressilvas.
prontos a atravessar o mar nas tuas costas enquanto me abraças.
através das madressilvas
através dos olhos
contámos segredos de sangue um ao outro
através das sombras que cortam como madressilvas
nas casas abandonadas por entre sombras
e madressilvas
contámos segredos e descompusémos lençóis
e perguntámos
para onde dão certas portas
para onde dão certos corredores
meu amor
meu querido
através da noite queimámos madressilvas
para afugentar as sombras e bebemos
amargos e sem sede
o sangue que me escorria das pernas.
meu querido, sanguínea forma que me conta
histórias quando anoitece,
embala as minhas pestanas e os meus olhos por dentro da noite
e descobre-me por entre as ruínas das cidades.
tudo em volta ardeu, meu amor,
meu querido,
não me restam mais anéis nem mais dedos
para pôr anéis
não me restam mais sombras
só segredos, meu querido,
prontos a cortar as sombras como se madressilvas.
prontos a atravessar o mar nas tuas costas enquanto me abraças.
quarta-feira, janeiro 18, 2006
Diorama
Desses lábios que rasgamos sem cuidado,
Flui a sede asceta do meu medo,
Entre as pontas afiadas desses dedos,
Minha pele tem pedaços descascados.
O desprezo escorrendo pelos poros,
A Solidão enternecida é puta prática,
O desejo é ilusão, é emoção atávica,
E os fungos cobrem a casa onde eu moro.
Desses corpos que se fecham lentamente,
Sai a cruz por onde a vida se desestrutura,
O amor é um sofisma, uma miniatura
De algo que se pretendia útil e permanente.
Se há beijos, e paixão, há perda e há mentira,
O que a vida nos permite, Deus nos logra e tira.
Flui a sede asceta do meu medo,
Entre as pontas afiadas desses dedos,
Minha pele tem pedaços descascados.
O desprezo escorrendo pelos poros,
A Solidão enternecida é puta prática,
O desejo é ilusão, é emoção atávica,
E os fungos cobrem a casa onde eu moro.
Desses corpos que se fecham lentamente,
Sai a cruz por onde a vida se desestrutura,
O amor é um sofisma, uma miniatura
De algo que se pretendia útil e permanente.
Se há beijos, e paixão, há perda e há mentira,
O que a vida nos permite, Deus nos logra e tira.
terça-feira, janeiro 10, 2006
Alportel
Há algum desespero nesta morte. Desespero sem som e sem ritmos alterados. É como adormecer um dia numa cama fria e sem esperança. É como se me esquecesse que no corpo tenho fumo e que esse não é o mesmo fumo que ainda transpiras. Quero viver na tua casca morta. Porque a tua morte é mais real e a tua fraqueza e cinza não têm a hipocrisia do cimento.
subversão domínio e algum sado-masoquismo
pelo chão de lítio mamã segue pelo chão de lítio de tons azulados
digo-te enquanto avanças pelas pontes destruídas e nelas plantas o feno
da solidão, a aridez ténue dos abraços vazios de corpos no seu âmago,
o ocaso das aranhas nos vãos das escadas,
os patamares das portas que dão para os quintais onde enterraram
enfim os corpos azuis dos bombeiros.
procuro fotografias mamã no chão azul de lítio onde enterraram bombeiros
soldados da paz mamã olha os soldados da paz enterrados no quintal.
avanças pelas pontes destruídas e plantas uma semente, um oócito, um óvulo, um ovário
o mundo um útero de gasolina e de betão e os prédios uma incubadora de galinhas
com óculos fatos de tweed gravatas pastas sob as axilas
mamã os senhores galinhas enterrando soldados da paz sem sorrisos já
no chão levemente azulado de lítio no quintal...
mamã o céu da boca rebenta-me de uma dor aguda nas noites
de lítio esquecido no chão do quintal por entre cabeças redondas e inchadas
dos cadáveres dos bombeiros que destruíram todas as pontes no dia do juízo final.
mamã eu juro que não tomei nada.
digo-te enquanto avanças pelas pontes destruídas e nelas plantas o feno
da solidão, a aridez ténue dos abraços vazios de corpos no seu âmago,
o ocaso das aranhas nos vãos das escadas,
os patamares das portas que dão para os quintais onde enterraram
enfim os corpos azuis dos bombeiros.
procuro fotografias mamã no chão azul de lítio onde enterraram bombeiros
soldados da paz mamã olha os soldados da paz enterrados no quintal.
avanças pelas pontes destruídas e plantas uma semente, um oócito, um óvulo, um ovário
o mundo um útero de gasolina e de betão e os prédios uma incubadora de galinhas
com óculos fatos de tweed gravatas pastas sob as axilas
mamã os senhores galinhas enterrando soldados da paz sem sorrisos já
no chão levemente azulado de lítio no quintal...
mamã o céu da boca rebenta-me de uma dor aguda nas noites
de lítio esquecido no chão do quintal por entre cabeças redondas e inchadas
dos cadáveres dos bombeiros que destruíram todas as pontes no dia do juízo final.
mamã eu juro que não tomei nada.
terça-feira, janeiro 03, 2006
das mentiras. das verdades e tudo de novo.
e é assim.
sempre.
o hábito a tocar-nos os dedos
e
a julgar-nos como mais uns escultores
de palavras brutas.
reformulo:
e não é assim.
nunca.
por hoje,
as palavras são bestas.
e
bastam-me deste modo.
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