terça-feira, janeiro 10, 2006

Alportel

Há algum desespero nesta morte. Desespero sem som e sem ritmos alterados. É como adormecer um dia numa cama fria e sem esperança. É como se me esquecesse que no corpo tenho fumo e que esse não é o mesmo fumo que ainda transpiras. Quero viver na tua casca morta. Porque a tua morte é mais real e a tua fraqueza e cinza não têm a hipocrisia do cimento.

4 comentários:

João Silveira disse...

gosto tantotanto das tuas palavras.

Unattached disse...

Gostei.

Continuem todos voces.

Fiquem bem.

delusions disse...

gostei muito...tá demais...vou continuar a visitar...bjs

Cláudio B. Carlos disse...

Gostei.

Beijos do CC.