terça-feira, janeiro 03, 2006

das mentiras. das verdades e tudo de novo.


e é assim.
sempre.


o hábito a tocar-nos os dedos

e

a julgar-nos como mais uns escultores
de palavras brutas.

reformulo:

e não é assim.
nunca.

por hoje,
as palavras são bestas.

e

bastam-me deste modo.


4 comentários:

João Silveira disse...

Poesia é:

.

Anónimo disse...

e haverão de bastar.

belíssimo texto.

saudações

Cláudio B. Carlos disse...

Gostei.

Abraços do CC.

groze disse...

Ai, querida São... que texto lindo! Mais uma vez provas porque és sem dúvida alguma a minha Poetisa de eleição.... Um Abraço grande!